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Hoje o maracatu saiu na capa do Guia da Folha de S.Paulo! E isso é uma vitória se tratando de uma cultura que vem ganhando seu espaço e seu reconhecimento, mesmo possuindo mais de 200 anos de existência.
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A disseminação dessa cultura vem ganhando mais notoriedade desde a explosão do Movimento Manguebeat, fundado por Chico Science, Jorge Du Peixe, Fred Zero Quatro e outros muitos mangueboys que fizeram um estardalhaço em Recife nos anos 1990.
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Aqui em São Paulo, essa cultura está cada vez mais em ascensão. A popularização deste folguedo, vem trazendo cada vez mais adeptos e brincantes dessa atividade peculiarmente pernambucana. Os grupos de maracatu daqui do sudeste têm conseguido resultados surpreendentes na multiplicação desse gênero musical tão impactante e forte. Muito maracatuzeiros daqui da pauliceia são integrantes das nações de maracatu de baque virado em Pernambuco.
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Até hoje, existem lá em Pernambuco, as nações de maracatu, tanto de baque virado, quanto de baque solto. É só ir pra lá e ver com os próprios olhos, essa cultura viva e pulsante. Tanto na capital Recife e adjacências, quanto na Zona da Mata.
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Acredito que é com grande orgulho que todos os integrantes, os brincantes e todas as pessoas que de alguma maneira colaboram para com essa cultura, estejam lisonjeados pela veiculação do maracatu num jornal de grande circulação como a Folha. E o Projeto Calo na Mão foi um agente multiplicador dessa cultura nossa. Brasileira.
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O Maracatu Bloco de Pedra é um grupo percussivo formado pelos alunos que frequentam as aulas do Projeto. Com essa formação é que trazemos recursos para manter o Projeto Calo na Mão. E se perceberem, o processo é cíclico. Oferece-se cultura popular brasileira. Divulga-se essa cultura por meio de apresentações e adquire-se fundos para manter a oferta dessa cultura que, do mesma maneira que aprendemos (e continuamos a aprender) de graça, ensinamos de graça.
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Um bom fim de semana a todos!
Gustavo Nunes
gustavobnunes@gmail.com

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